Quem sou eu

Arquiteto e Urbanista, Artista Plástico, caricaturista com publicações no Pasquim, Globo, Jornal do Brasil, Jornal do comércio, Opinião, Playboy e outros. Capas e ilustrações para livros, editoras ZAHAR, José Olympio, FTD e outras. Prêmio de “Ilustrador do Ano”, Clube de Criação – S.P - 1989, Prêmio da Fundação Nacional do Livro “Melhor Ilustração Infantil" - 1989. Mestrado e doutorado em comunicação ECO-UFRJ. Professor adjunto da faculdade Santa Úrsula, de 1975-2000. Professor de desenho e pintura da Escola de Artes visuais do Parque Lage com o curso "Desenho Contemporâneo: produção de sentido e narratividade" - autor do livro "Arte, Artistas e Arteiros" 2011 (versão digital)Editora Gato Sabido - www.gatosabido.com.br E-mail: orlandommollica@gmail.com

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Os russos se virararam

Alguns russos, os mais intelectualizados, apesar do atraso político, social e tecnológico do seu páís no começo do séc. XX estavam ligadões nas experiências vanguardistas que rolavam na Europa ocidental , sobretudo em centros como Alemanha, França e Austria.

Daí os pintores russos começaram a pintar à maneira IMPRESSIONISTA, EXPRESSIONISTA, CUBISTA, ORFISTA,fizeram a maior salada russa desses movimentos da vanguarda moder nista européia que resultou numa porção de pinturas muito estranhas ( e boas) entre a figuração e abstração, além de alguns já anteciparem o surrealismo , como Chagal, através do pensamento mágico QUE ATRAVESSAVA A FABULAÇÃO POPULAR, sem nunca abandonar o retrato, tratado como ícone.

Mas tem um porém. Eles vinham duma tradição de uma sociedade onde o ÍCONE era a forma de apresentação ou de presentificação no tempo do absoluto, que provém da religião católica ortodoxa.Portanto eles não tinham como tradição a relação ocidental de representação, quer dizer:no processo de se criar uma representação de algo há uma dualidade entre esse algo e uma coisa qualquer que se passe por ele. No caso da pintura é a imagem que representa uma pessoa , uma paisagem . Já se alguém se deparar com um ícone , não há separação entre ele e o objeto que o represente.

No caso dos russos os ícones provinham da religião ortodoxa e do xamamismo, ou pensamento mágico comum ás fabulações de tradição oral que sempre foram característica dos orientais e asiáticos. O ìcone reúne o que está num plano metafisico (Deus, por exemplo) e uma objeto qualquer. Quer dizer: aquele objeto não se passa por Deus , para os russos , assin como para os africanos e os povos que a antropologia considera como "arcaicos". Não há essa separação.Quando um seguidor de uma crença qualquer se depara com o ícone ele está diante da própria divindade.

Com a crença política nos ideais de uma Revolução (1789) baseada na RAZÃO, no sentido Iluminista,ideologia fundada no pensamento de filósofos como Pascal, Rousseau e outros, no seculo XVIII na França, onde a verdade nasceria de uma construção intelectual,basea da em grande parte na liberdade igualidade e fraternidade entre os povos, surgiu o socialismo e também a idéia de comunismo como a forma mais avançada de sociedade humana , e que teve como seu maior pensados Karl Marx. Daí, caras como Maliévitch pensaram o que seria o objeto de arte numa sociedade sem classes sociais,como no comunismo. Então se puzeram a criar novos ICONES que substuíssem não apenas as representações de objetos considerados burgueses , como o quadro, mas também numa nova natureza humana, num novo homem que trocaria suas aspirações metafísicas, sua espiritualidade mais radical, até então consubstanciada na religião, tendo como criador um Deus ,simplesmente pela ARTE.

A Arte para caras como Maliévitch e outros revolucionários seria a mais alta aspiração do espírito humano num a natureza tão humanizada pela Razão que poderia substituir a representação tradicional do sol ,símbolo univerdal ligado a origem da vida, que é um círculo amarelo, por exemplo, num quadrado preto que, mesmo pintado a óleo sobre tela não era considerado como quadro. Observem que o catálogo tem uma foto de uma exposição suprematista e os "quadros" estão do teto até o chão.

E porque Suprematismo? Ora, porque era a maneira de les substituírem um ser supremo (Deus que vivia no céu) por uma atividade suprema, a Arte, feita aqui mesmo, na Terra, como uma nova forma de "religião" do povo! Eis aí a fórmula para manter a idéia que o homem constrói sua própria espiritualidade , mas esta não está mais no céu,fora de seu ambiente cotudiano. Está aqui na Terra,só sendo possível numa sociedade imaginada como a mais justa socialmete, equalitária e pardoxalmente materialista: o comuni smo.

Sacaram? Os caras, realmente deram a maior virada!

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Imaginário Popular - Instalação


Um país é composto por suas paisagens. É sobre essa composição o trabalho que Mollica desenvolve nos últimos dez anos. Começou com uma fascinação pela pesquisa da luminosidade do Rio de Janeiro por António Parreiras, um paisagista stricto senso cuja obra vai de 1884 a 1934. E então o seu próprio conceito de paisagem explode com as pinturas das grandes pedras do Rio dos anos 1980/90 antes de Cristo - aquelas que você vê no fundo da caverna/capela de Comte, na TV. As grandes pedras continuam lá a nos rememorar nossa não-História.
Foi em contato com essa não-História que eclodiram os momentos/marcas de nossa construção nacional. Aqui nunca houve país. E sim uma série de surtos que sempre apontam para fora: fora do que se entende por país e por História, algo terreno, que reúne carnavalizada e acronologicamente muitos povos (e todos os tempos). Foi assim com o indigenismo romântico depois da Independência, e com os nossos republicanos positivistas, seguidores de Comte. Na França ninguém sustentou o delírio final de Comte criando uma religião. Fora desta capela em Paris, a Igreja Positivista só encontrou espaço no México e no Brasil. Porque entre nós e entre os mexicanos a tabulação que cria os Deuses e os povos ainda continua viva.
Nos anos 20, em outro surto de "formação nacional", repetimos essa voz múltipla, sem dono e sem lugar, no nosso Modernismo de negros e índios, antropófago. É desses anos, junto com o primeiro ciclo industrial e a fundação do Partido Comunista Brasileiro, a criação da Umbanda: uma invenção de intelectuais de classe média que seguiram o mesmo programa dos modernistas - afro, indigenista, estética canibal - nenhum preconceito - e uma espécie de ressonância da loucura republicana dos seguidores de Comte.
Uma igreja para um povo sem pecado. Expressão de nossa alegria louca e não de nossa miséria. Inventamos deuses. O último é um "chofer de caminhão". Umbanda quer dizer "passagem" (ou "paisagem"?). É este o rumor que Mollica deseja fazer ressoar e assombrar na casa de Augusto Comte; agora, como belíssima homenagem e disparate. Casa do Brasil.
Mauro Sá Rego Costa

...que um tufão caleidoscópico sugou as infinitas paisagens do Rio de Janeiro, naquela manhã azulada, de neóns ainda acesos, para depois lançá-las de volta, ao avesso, sobre o espelho de seus mitos. Revelou-se o rastro das personagens invisíveis. No tambor da pele um corpo gutural penetrou a gruta coberta pelo véu de água omoluoxum de kaiapótamôio - a cura sem assepsia é mais voraz e aplaude irreverente a globalização informática onde os pés não sentem os pedregulhos do chão em brasa. Brasa de Brasil fervendo a síntese de todo o passado e futuro. Em alguma esquina o ritual de alguém incógnito. Natureza Viva: um sol oculto por entre novas academias de vidro fume ...
Abril/97
Xico Chaves

Popular Imagery – An Installation by Mollica (Translation: Roger Penny)


A country is composed of its landscapes. Mollica’s work over the last ten years has been about just this.

It started with his fascination with landscapist Antônio Parreiras’s research into the quality of light in Rio de Janeiro (1884 to 1934). Consequently, Mollica’s own concept of landscape explodes in the paintings of the great mountains of Rio of 1980/90 – those that you can see on the television at the far end of Conte’s cave/chapel. These great rocks continue there to remind us of our non-History.

It was in contact with this non-History that the key moments in our national construction were hatched. There was never a real country here, just a series of outbreaks that always point outwards, away from what we understand by country and History; something earthly that joins together many peoples (and all time) in a carnivalesque and achronological way. It was like that with romantic indigenousness after Independence and with our positivist republicans, followers of Comte. In France nobody kept alive Comte’s final delirium by creating a religion. Outside this chapel in Paris the Positivist Church only found room in Mexico and Brazil. That is because the imaginary narrative which creates gods and peoples continues alive and well among the Mexicans and us

In the 20’s, in another outbreak of “forming the nation”, we repeated this multiple voice, ownerless and displaced, in our anthropophagous modernism of blacks and Indians. It was in this decade, together with the first industrial cycle and the foundation of the Brazilian Communist Party, that middle-class intellectuals, who followed the same programme as the modernists, created Umbanda; afro, nativist, cannibal aesthetic - no prejudice - a kind of echo of the republican madness of Comte. A church for a people without sin. Expression of our demented happiness and not of our misery. We invented gods. The latter is a “truck driver”. Umbanda means “passage” (or “pasture”).

This is the tale with which Mollica wants to rattle and shock the house of Auguste Comte; now, as a fine and disparate tribute, House of Brazil.

Mauro Sá Rego Costa

…Imagine a kaleidoscopic typhoon sucked up the infinite landscapes of Rio de Janeiro in the blue morning with neon signs still switched on in order to blow them back inside-out on to a mirror of its myths. One could see the trail of invisible characters. On the skin drum a guttural body penetrated the grotto covered by the veil of water Omolu-Oxum of Kaiapó-Tamôio – a cure without asepsis is more voracious and irreverently applauds the globalization of information where its feet do not feel the stones the bed of hot coals. The bed of Brazil boiling the synthesis of all its past and future. The ritual of someone unknown at some street corner. Living Nature: a hidden sun in between new academies of smoked glass.

Xico Chaves
April 1997

Fotos da instalação IMAGINAIRE POPULAIRE - PARIS 1997




Notes by Roger Penny

Auguste Comte (1798-1857) took Enlightenment to the extreme with his Positivism, a philosophy that holds that the only authentic knowledge is that based on actual sense experience. Such knowledge can come only from affirmation of theories through strict scientific method. Metaphysical speculation is avoided.

Positivism had a fundamental influence on the events that led up to the military coup and the Proclamation of the Republic of Brazil in 1889, mainly through Benjamin Constant one of the protagonists of the 1889 uprising and Minister of War in the first republican government. Indeed, the inscription on the Brazilian flag “Ordem e Progresso” (Order and Progress) is from the Positivist motto "Love as a principle, Order as a base and Progress as an end.”

Comte went so far as to set up a religion based on his philosophy, but only in Brazil and Mexico did it gain any significant adherence. The “Chapelle de l’Humanité” in Paris, where Mollica installed his work, is the mother church. Positivist temples continue to exist in Brazil, notably in Rio de Janeiro. There is a degree of interchange between them, as can be seen by the presence of French and Brazilian flags.

Positivism glorifies certain people as being the summit of human achievement in their particular field. In the nave of the chapel in Paris there are thirteen of them painted on the walls; Moses (Early Theocracy), Homer (Ancient Poetry), Aristotle (Ancient Philosophy), Archimedes (Ancient science), Julius Caesar (Military Civilization), St. Paul (Catholicism), Charlemagne (Feudal Catholic Civilization), Dante (Modern Poetry), Gutenberg (Modern Industry), Shakespeare (Modern Drama), Descartes (Modern Philosophy), Frederick II (Modern Politics) and Bichat (Modern Science), plus Heloise (representative of the "Holy Women" or "Female Glorification").

Towards the end of the 19th century and at the beginning of the 20th, like many other countries in Western society, Brazil showed signs of new cultural and political movements that came to be described as Modernism. Embracing change and the present, modernism encompasses the works of thinkers who rebelled against nineteenth century academic and historicist traditions, believing the "traditional" forms of art, architecture, literature, religious faith, social organization and daily life were becoming outdated; they directly confronted the new economic, social and political conditions of an emerging fully industrialized world. The 1908 founding (or announcement) of Umbanda in Brazil, a non-proselytizing blend of African religions with Catholicism and Spiritism, was seen by some reforming and revolutionary political leaders in the 20s and 30s to be a manifestation of Modernism. While the conservative elite still clung to its exotic and ideological Positivist heroes, the black and indigenous people could find their religious needs met with Umbanda. Today, despite the widespread adhesion to Umbanda among Brazilians of all social classes there remains considerable suspicion and prejudice against it.

Some of the Umbanda's basic beliefs are the existence of a One Supreme Creator God (the Orixá Olorum); deities called Orixás related to Catholic Saints that act as God's energy and plain power expansions; spirits of deceased people that counsel and guide believers through troubles in our material world; psychics called mediums who have a natural ability that can be perfected to bring messages from the spiritual world of Orixás and guiding spirits, reincarnation and spiritual evolution through many material lives (Karmic Law) and the practice of Charity.

The main Orixás (Pantheon) are:
Orixála (or Oxalá). He is the chief Orixá who represents the Lord's Light, the Beginning, the Verbum. His celestial body is the Sun, his ritual day is Sunday and his sacred colors are white and yellow.
Yemanjá. She represents the feminine principle of creation. She is linked to the sea (and so considered the patron of fishermen) and to the moonlight. Her celestial body is the Moon, her ritual day is Monday, and her sacred colors are blue and silver.
Xangô. He is the lord of justice and represents the lightning bolt. His ritual day is Thursday and his sacred colors are red and/or brown. He is evoked when people need justice.
Ogun. He is a warrior that protects people in the military. He is evoked when someone wants to win a battle, a struggle, or any kind of fight or competition.
Oxóssi. He is a hunter and protector of Nature. His day is Friday and his sacred colors are green and blue.
Ibeji. Those are entities often related to child spirits (Crianças).
Omulum. He is the Lord of Death, the Orixá that brings diseases, but when appeased gives good health and healing.

As well as the Orixás there are three levels of spirits, each with its own significance, characters and imagery. These images are often recreated in the form painted plaster statues that can be found in all Umbanda centres and in many homes.

In his installation at the Chapelle de l’Humanité, Mollica created a provocative confrontation between the images of twelve male and one female Positivist “gods” of Universal Reason, pillars of the Old Republic (also known as the Colonels’ Republic) and 12 images of Orixás and other Umbanda spirits, a significant presence in the day-to-day life of ordinary Brazilians.

Mollica writes: “I had tremendous difficulty with the person responsible for the Chapel in Paris in finding a suitable title for the exhibition, exactly because of his intellectual prejudice against the marked presence of Umbanda in the daily life of Brazilians, especially amongst poor folk who are left to the own devices by the negligence of an elitist and corrupt state.”

Mollica also writes of his success in provoking a prejudiced reaction: “Proof of this (is) that I fell out of favour at the University of Santa Úrsula (his erstwhile employer and part sponsor) because of a report sent to the Mother Superior by a woman linked to the Catholic religion. Out of pure prejudice, she claimed not to understand anything, nor even admit that Brazil is dedicated to certain gods, many of them of the ordinary people. This phenomenon is even more present in the “white’ heads of the majority of the Brazilian middle class, Catholic as well as Pentecostal, who see Umbanda as a satanic ritual, while others more “condescending” see it as mere superstition.”

Roger Penny, Rio de Janeiro, 21/01/2009

quinta-feira, 7 de maio de 2009

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Modo de Expressão

eu, Rio





Orlando Mollica 30 segundos

Mollica 2as e 4as feiras (Parque Lage)

NO CELULAR

Um papo entre uma designer de interiores e um arquiteto urbanista.

-Alô, Jota, aqui é Mina. Estou curtindo demais esse “Global Glamour in New York”, em frente a um quadro que “is the best Joan Mitchell painting I have ever seen” ,conforme disse Clancy sobre essa obra da renomada artista, que está pendurado na parede dele, bem no centro desse living,e que tem uma “Oriental Light” ma-ra-vi-lho-a! Essa casa , além de ter um design de interiores fan-tás-ti-co, rola um ar de “casa galeria”. Aliás, “a casa galeria estende a coleção aos domínios mais íntimos” do flat. O que é uma “natural attitude in Manhattan”.Aqui “nós amamos luxo”! ”Wish you were here”?

-Alô, Mina, tá escutando? Isso me soa como coisa de artista maluco. Pouco funcional . É coisa do tipo : “let us bild your dream”. Ou então, “the ultimate expression of your good taste”. Me faz um favor, “find your niche”!

-Tudo bem, já que você se acha o máximo,”translate your personality”.

-Pensa que vida de arquiteto é “on cloud nine”?

-Fique sabendo que para exercer bem “fashion –foward design and personal service we have got your back”!

-Tô fora. Gostaria de saber por que vocês vivem perguntando para as pessoas,: “why
do we fall in love with objects if they cannot requite our feelings”?

-Ora, saiba que “hay diseños que lo aguantan todo, incluso su vida”. Nós, designers “pensamos que siempre deberias tener uma ayuda al alcance de tu mano”.

-Para mim, o design de interiores continua completamente”open for interpretation”.

-Alô! Olha , Jota, eu diria que design é “a home in the sky”, pura “art of living” Bem ao contrário dos arquitetos que só pensam num “Sonho de lugar”. Como designer de interiores prefiro lidar com “a vida dos outros” de maneira mais artística. Como “an every day vacation”. Entre o “expected” e o “extraordinary”. Design é “naturally beautifull”, uma verdadeira “Toy Art”. Voce sabe o quanto “i love brasil”! É como ser um “Cézanne tropical”. Lembre-se da lição do mestre: ”grey is cool” .Você sabe, ”For me living is colour. If your mood changes, so can the pallete!

- Alô,Mina, tá escutando?“Ainda dizem que está faltando romantismo no mundo”. Para mim o design de interiores não passa simplesmente de “a new definition of vanity”, um “re-mastered classic”. Puro “décor”! Já arquitetura é ”the culture of excellence”.

-Péra aí! Alô, tá ligado? Vê se te enxerga. “Look again”, “take a closer look”! “Design é ver a vida mais bonita”. É puro “momento contemporâneo”.A diferença fundamental entre arquitetura e design de interiores, na minha opinião, é entre o “brushed” e o polished”.

-“With Vista” ou “without Vista”?

-Alô! De onde você está falando?

-“In the lap of luxury”.

-Como assim?

-De um “rendevous”.


By Mollica. Ex ex-arquiteto urbanista, ex ex-designer de interiores, ex ex-capoeirista, ex ex-quadrinista, ex ex-publicitário, macumbeiro convertido. Hoje se dedica, dentre mil outras atividades no campo da espectrometria, a pensar o “momento contemporâneo” (?!).




P.S. Todas as 43 frases entre aspas foram, literalmente, extraídas de textos impressos nas páginas por mim selecionadas de várias revistas de design e arquitetura de interiores, em suas línguas originais e constam da composição das imagens alteradas pela minha intervenção pictórica sobre fotocópias em formato A-4 que ilustram essa revista. São falsas todas as personagens desta exposição, incluindo as matérias desta revista, com exceção do autor e de seus cúmplices co-autores. Qualquer semelhança com fatos ou pessoas da vida real, não pode e nem deve ser mera coincidência. Acontece.

EXPOSIÇÕES INDIVIDUAIS

• 1978 – Instalação – Museu de Arte Moderna – RJ .
• 1981 – “Eu Rio “ – Desenhos – Sala Milliet – Funarte – RJ .
• 1983 – “Musculação e Outros Exercícios “ – Desenhos – Espaço Delfim – RJ .
• 1984 – Pinturas – Galeria Divulgação e Pesquisa – RJ .
• 1987 – Gravuras “ Erosatíricas “ – Galeria Matias Marcier – RJ .
• 1988 – “ Contraparede “ – Pinturas e Desenhos – Casa Laura Alvim – RJ .
• 1990 - Pinturas em Técnica Mista – Centro Cultural Cândido Mendes – RJ.
• 1990 – Desenhos e Pinturas em Técnica Mista – Inst . Arquitetos do Brasil – RJ .
• 1991 – “ Que Figuras “ – Desenho e Pintura em Técnica Mista
Museu de Arte Contemporânea – Curitiba .
• 1991 – Pinturas – Centro Cultural Cândido Mendes – RJ .
• 1993 – Pinturas – Museu Nacional de Belas Artes – RJ .
• 1994 – Pinturas ( Instalação ) Mistura Fina – RJ .
• 1995 – Desenhos Pinturas - Embaixada do Brasil – Paris.
• 1995 – “De Encantos Mil” (Instalação) – Clube de Engenharia – RJ.
• 1996 – “Conexões Risíveis” – Album de Gravuras Serigráficas –
Livraria Timbre – RJ.
• 1996 – “Peintures Recents”- Galerie Martine Collaire - Paris
• 1997 – “Imaginaire Populaire” – Installation – C.C.F.B. Paris – França .
• 1997 - “Rio, Serra e Mar” – Aquarelas e pinturas
Centro Cultural Candido Mendes – RJ
• 1997 – “Rio, Pedra e Mar” – Aquarelas e pinturas . SESC - Teresópolis -RJ
• 1998 - “Aquarelas” – Galeria de Arte SOBEU – Barra Mansa – RJ
• 1998 – “Aquarelas” – SESC - Petrópolis – RJ
• 1998- “Aquarelas do Brasil” – Casa de Cultura Laura Alvim – RJ
• 2002- “Guanabarassu” – Pinturas – Galeria Lana Botelho –RJ
• 2004 – “Imagens Plácidas” – Pinturas – Centro Cultural Cândido Mendes -
Ipanema.
• 2007- “Ressonâncias”- pinturas- galeria 90 - RJ
• 2009- "Revista Revista" - Museu de Arte Moderna - RJ